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Pesquisadores identificam 14 variações genéticas ligadas à osteoporose

Um novo estudo identificou 14 variações genéticas associadas a um maior risco de osteoporose. De acordo com a pesquisa, que foi publicada neste mês na revista Nature Genetics, as mulheres que apresentam a maior proporção dessas variações chegam a ter 50% mais chances de sofrerem uma fratura. O trabalho foi desenvolvido por um consórcio internacional de pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, do centro médico universitário Erasmus de Rotterdam, na Holanda, entre outras instituições.

Esse é o maior estudo já feito sobre genética e risco de osteoporose. Os pesquisadores analisaram 80.000 pessoas, sendo que aproximadamente 30.000 haviam relatado algum caso de fratura. Eles identificaram 56 genes que são responsáveis por controlarem a densidade óssea nos seres humanos e descobriram, entre eles, 14 variações associadas ao aumento de risco de fraturas. Segundo os cientistas, as mulheres que têm um maior número de variações relacionadas à osteoporose podem chegar a apresentar 56% mais chances de ter o problema do que aquelas que não têm variação alguma.

De acordo com os especialistas, essa é a primeira vez em que variantes genéticas são fortemente associadas a um maior risco de fraturas. Para eles, esses resultados os levaram a uma série de novas descobertas na área de biologia óssea que podem ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos para a osteoporose. “Nós estamos diante de informações completamente novas no campo da investigação do osso”, diz uma das autoras do estudo, Ulrika Pettersson.

  • A dificuldade para respirar – provocada por alergias, apnéia ou adenóide aumentada – deixa o corpo com falta de combustível, o oxigênio.
  • Doenças crônicas – diabete, problemas renais ou cardíacos – consomem parte da energia destinada ao crescimento.
  • Tudo o que afeta a absorção de nutrientes, como a doença celíaca e a síndrome do intestino irritável, é um atravancador.
  • Distúrbios nas glândulas, que às vezes nem têm a ver com hormônio do crescimento, também são obstáculos.

Fonte: Revista Veja

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